Eu acordei em minha cama, sozinha. Eu estava no meu apartamento e possuía as mesmas roupas de ontem, dedurei então que Hazza deveria ter me carregado até aqui!
– Bom dia princesa! – Harry falou enquanto entrava em meu quarto com uma bandeja nas mãos.
– Bom dia! – Eu respondi com um sorriso no rosto.
– Toma aqui, seu café da manhã! – Ele disse enquanto colocava a bandeja a minha disposição.
– Harry? – Eu disse curiosa. – Você sabe cozinhar?
– Não, isso foi só um favor que a Eleanor me fez. Agora come ou como eu! – Ele disse enquanto apontava para o prato cheio de panquecas.
– Não estou com fome. – Eu disse tentando fingir que estava bem.
– Ei pequena olha pra mim. – Ele disse enquanto levantava minha cabeça. – Você tá bem?
– Estou só não quero comer. – Eu menti pra ele. Eu não estava bem, estava me sentindo esquisita meio fraca. Mas não falei nada, não queria o deixar preocupado. Eu sabia o motivo desse mal estar: A alguns anos atrás havia sofrido distúrbios alimentares, e dês de aqueles tempos não vim me alimentando mais como antes.
– O que você quer fazer hoje? – Hazza perguntou enquanto se jogava ao meu lado na cama.
– Você que é o guia turístico! – Eu disse enquanto tentava me levantar da cama, estava difícil, eu estava muito fraca, então parei em me sentei na beirada da mesma.
– Que tal algo mais simples? Como passear no parque que tem aqui perto? – Ele disse enquanto observava meus porta-retratos no quarto. Aquela era primeira vez que ele entrará no meu quarto, a primeira antes de ter me colocado na cama ontem.
– Fechou, só vou me vestir e nós vamos. – Eu disse caminhando até o banheiro.
Quando cheguei ao banheiro, entrei e tranquei a porta, me sentei no chão e chorei, eu não estava bem, queria minha mãe ali comigo, não queria preocupar o Hazza, ele estava sendo tão atencioso comigo. Sequei as lágrimas, me levantei do chão e peguei uma toalha, em seguida, liguei o chuveiro e enquanto a água esquentava me despi. Entrei no banho. Depois de meia hora, desliguei o chuveiro, me enrolei na minha toalha e saí do banheiro.
Bom iriamos ao parque, mas provavelmente haveria fotógrafos e eu não queria fazer feio, então peguei uma roupa casual e apresentável e me vesti. Após me vestir voltei para o banheiro e sequei os cabelos, estava com tanta preguiça que somente os prendi em um coque bagunçado. Voltei para o quarto, peguei minhas rasteirinhas e as calcei.
Antes de sair do quarto, peguei meu Iphone e meus óculos de sol. No corredor eu estava prestes a descer as escadas quando...
Harry Pov’s ON
Eu tinha tanta sorte, eu tinha encontrado a garota perfeita, ela havia me mudado, depois dela eu não queria nenhuma outra, eu seria só dela. Mas uma coisa me deixava preocupado, ela não quis tomar café e estava pálida. E por mais que ela tentasse me enganar eu sabia que ela não estava bem então tentei animá-la:
– O que você quer fazer hoje? – Eu perguntei enquanto me deitava ao lado dela, na verdade me atirando ao lado dela.
– Você que é o guia turístico! – Ela disse enquanto tentava levantar da cama. Se ela não queria me contar que estava mal, eu iria respeitar, iria ficar na minha. Não tinha ideia do que iriamos fazer, até que me lembrei do parque perto daqui, ele era lindo, aposto que ela iria adorá-lo.
– Que tal algo mais simples? Como passear no parque que tem aqui perto? – Eu disse enquanto observava seus porta-retratos em cima da cômoda. Ela era linda dês de cedo.
– Fechou, só vou me vestir e nós vamos. – Ela disse meia tristinha.
Mulheres e essa obsessão por beleza, ela não saia mais de dentro daquele banheiro, ela estava demorando demais. Então decidi fazer o mesmo que ela. Desci as escadas do apartamento e fui em direção ao meu, eu iria me vestir. Cheguei em casa e dei de cara com o casalzinho apaixonado: Eleanor e Louis. Tinha que admitir eles eram perfeitos juntos, e a Eleanor era a “versão feminina” do Louis, mas eu tinha cíumes.
– Não acredito Louis Tomlinson! Me traindo de novo! – Eu disse rindo e olhando pra Louis e Els que se encontravam aos beijos no sofá.
Eles riram e em seguida Eleanor brincou:
– Viu Lou, eu disse pra você me esconder no armário! Agora ele me achou...
– Harold você sabe que eu te amo né? – Lou disse jogando uma almofada em mim. – Mas e aí planos para hoje?
– Ah sim! Vou ao parque com a Luh, ela está se arrumando, eu vim fazer o mesmo. – Eu respondi e em seguida subi para o meu quarto. Escolhi qualquer roupa confortável e desci novamente. Me despedi de Louis e Eleanor e segui para o apartamento da minha pequena, espero que ela esteja bem. Entrei no apartamento e fiquei esperando ela na sala, assim que me sentei, eu ouvi um grito agonizante, e depois silêncio total. Só me lembro de sair correndo desesperado procurando ela pelo apartamento, quando cheguei ao corredor das escadarias lá estava ela, caída no chão e desacordada.
– Lucy! – Eu disse me ajoelhando ao lado dela e colocando sua cabeça em meu colo. – Lucy!
Em seguida ouvi a porta do apartamento se abrir e Louis e Eleanor surgirem na porta do corredor, Eleanor entrou em pânico, ela chorava desesperada, já Louis resolveu pegar o telefone e ligar para uma ambulância.
– O que aconteceu? – Eleanor perguntava enquanto lágrimas escorriam de seus olhos.
– Eu não sei, só ouvi o grito. Acho que ela passou mal e caiu escada a baixo. – Eu disse tentando segurar as lágrimas.
Ótimo minha vida não podia ficar pior, quando eu acho a mulher dos meus sonhos, Deus dá um jeito de tirá-la de mim. Se algo acontecesse com ela, eu nunca me perdoaria, nunca. Eu nunca seria feliz novamente.
Em poucos minutos o resgate chegou e a levou, eu fui com ela na ambulância e Louis e Els de carro. Iríamos nos encontrar no hospital.
– Lucy. – Eu segurei a mão dela na esperança de que ela me ouvisse. – Olha eu não sei se você pode me escutar, mas por favor, eu te imploro, fica comigo, eu prometo que vou te fazer a mulher mais feliz do mundo. Não me deixa, porque sem você, sem você minha vida é vazia. – Eu não consegui segurar e algumas lágrimas escaparam de meus olhos.
Harry Pov’s OFF
Eu não conseguia abrir meus olhos, mas eu escutava tudo, dês do momento que despenquei daquela escada, eu ouvi Harry gritando meu nome desesperado, ouvi quando Louis e Eleanor chegaram, ouvi o desespero de Eleanor e não pude fazer nada. Tudo o que eu queria era ter levantado e rido da situação. Minha cabeça doía e minha tontura foi a causa da queda, eu me arrependo de não ter contado a Harry que não estava bem.
Eu estava em uma ambulância, eu não via nada, mas ouvia o barulho das ruas e da sirene, senti o perfume de Harry, sim ele estava ali. Senti ele se aproximar e pegar minha mão, era incrível como ele conseguia manter a calma até nos momentos mais difíceis, mas eu gostava disso, me trazia paz, eu tinha que confessar eu não conseguiria viver sem ele, minha vida não teria sentido sem ele. Meus pensamentos foram interrompidos pela sua voz rouca:
– Lucy. – Ele segurava minha mão.– Olha eu não sei se você pode me escutar, mas por favor, eu te imploro, fica comigo, eu prometo que vou te fazer a mulher mais feliz do mundo. Não me deixa, porque sem você, sem você minha vida é vazia.
Minas lágrimas inundaram meus olhos e eu finalmente consegui abri-los, e lá estava ele, ao meu lado, segurando minha mão e com o rosto em direção ao chão. Ele não perceberá que eu acordara. Ele soltou minha mão e eu fingi que ainda estava distante, ele voltou a olhar para o chão e eu levei minha mão até sua bochecha:
– Você não achou que ia se livrar de mim tão fácil, achou?
Ele levantou seu rosto e nossos olhos se encontraram, eu não pude deixar de chorar, pensei que nunca mais veria aqueles olhos novamente, mas pelo visto Deus me deu outra chance para ser feliz, eu seria feliz ao lado de Harry.
– Lucy! Meu amor você acordou! – Ele disse beijando minha mão. – Pensei que tinha te perdido.
– Nunca, você nunca vai me perder Harry Styles. – Eu disse sorrindo.
Eu nunca havia ficado tão feliz de ouvir aquela voz, de sentir aquela pele macia, de ver aqueles cabelos. Eu nunca havia ficado tão feliz de ver Harry, de ver seu sorriso novamente.
Quando percebi estava sendo examinada por um senhor de cabelos grisalhos e guarda-pó branco, eu estava sendo examinada por um doutor. E ao meu lado estavam Louis, Els e Hazza, todos com um sorriso bobo no rosto, felizes por terem sua baixinha de volta.
– E aí doutor? A nossa baixinha pode ir pra casa? – Louis perguntou entusiasmado.
Todos olharam ansiosos pela resposta, inclusive eu, que ria da situação.
– Bom Srtaª Hall, você está liberada, mas com uma condição! – O doutor disse olhando seriamente para mim.
– Qualquer uma! Pode falar. – Eu disse.
– Se alimente melhor e pelo menos quatro vezes por dia! – Ele finalizou.
– Pode deixar doutor! – Eu balancei a cabeça em concordância.
Em seguida Hazza me pegou no colo e insistiu em me levar até o carro.
– Hazza! Me coloca no chão agora! – Eu gritava enquanto ria.
Quando chegamos a recepção do hospital, todos os olhares se voltaram para nós, para os babacas apaixonados que gritavam e se beijavam, todos os olhares estavam focados em mim e em Harry.
Quando chegamos no carro, Louis foi na frente com Els e eu e Harry fomos atrás, ele não desgrudava de mim! Mas também depois do susto que eu havia dado nele, ele nunca iria se afastar novamente. O caminho até nossa casa foi tão divertido, Louis era tão palhaço que qualquer gesto seu me fazia rir.
Estacionamos na garagem, eu ia descer do carro, mas Hazza me pegou de novo.
– De novo não! – Eu gritei enquanto me deixava ser levada por ele.
No elevador ficamos em silêncio, não queríamos que os vizinhos soubessem que os pestinhas do 29° estavam chegando! Mas para minha surpresa quando abri a porta do meu apartamento lá estavam todos eles: Liam e Dani, Zayn e Karen e Niall. Eu estava tão feliz de vê-los novamente!
– Garotos! – Me soltei de Hazza que me segurava pela cintura e corri até eles.